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31 agosto, 2011

Tecnologia Inclusiva




*Por Jocélia Santos
Com o advento  da  tecnologia  e  da  informação educacional  inseridos  no  Brasil  na  década  de  70,  a comunicação  entre  os  sujeitos  entrava  em  linha,  em cadeia no espaço para encurtar distâncias. Nas sociedades mais antigas os homens sempre viveram confinados ao espaço da coletividade e suas relações não iam além das “sociedades limítrofes”. (Rodrigues, 1990). Culturalmente se restringiram aos mesmos territórios. 
Na  contemporaneidade,  mediante  o  forte crescimento da informação ciberespacial chegávamos a revolução  da  tecnologia  da  informação,  era  a reestruturação do capitalismo industrializado numa forma de  “sociedade  em  rede”.  (M.  Castells).  Diante  dessa espontaneidade  de  crescimento,  há  uma  maior possibilidade de informação, e o acesso à educação se transfigura e se transforma amiúde. 
A importância de um novo olhar sobre o sistema de ensino contempla entre outros atributos a realidade de pessoas,  ou  seja,  as  relações  sociais  são  na  verdade revistas, sobre efeito, os seres humanos em constante ligação com o espaço mudado entram nesse processo tecnológico imperceptível inserido pela cultura moderna. 
A Educação inclusiva, inicia em seu bojo de propriedades a criada uma forma de qualificação ambiente universitário cujo foco norteador é levar as mais distantes pessoas a oportunidade de acesso, participação e aquisição de um curso  superior.  As  Universidades  a  distancia  têm  esse intuito, formar, incluir e oportunizar eliminando barreiras, é  a  lógica  da  educação  inclusiva.  Quebrar  com  os paradigmas,  vencer  e  romper  seus  muros,  invadir  os municípios pólos e tomar com seriedade a educação, fez com  que  jovens  e  adultos  começassem  a  sentir  que podem  fazer  a  diferença,  diante  desse  modelo educacional que prima pela inclusão dos sujeitos pelos quatro cantos do país. Em fim:

 “A ninguém se pode negar a oportunidade de aprender por ser pobre, estar isolado geograficamente, marginalizado,  doente  ou  por  qualquer  outra circunstância  que  impeça  seu  acesso  a  alguma instituição de ensino. Estes são elementos que supõem o  reconhecimento  de  uma  liberdade  para  alguém decidir  se  quer  ou  não  estudar”.  (CHARLES  A. WEDEMEYER, 1986, p. 34). 

 Assim me visto essencialmente para emancipar um estudo que deu certo, que desfaz limites e inclui seres aptos  para  uma  sociedade  pensante  e  democrática, construída através do seu próprio saber, que oportuniza e aperfeiçoa a superação, o entusiasmo e o conhecimento, mantendo  assim,  alçada  para  enfrentar  com  esforço aquilo que lhe é ensinado, uma vez que, responsabilidade, competência, autonomia e dignidade nos estimula para um universo ciberespacial, no qual atende as expectativas de um novo tempo, movidas pela informatização, e pela formação,  aos  cuidados  de  sermos  por  excelência “diferenciados” em um ambiente multifacetado que nem a distância é capaz de explicar. 
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REFERÊNCIAS

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra,1999. 
CHARLES  ,  A.  Wedemeyer.Teoria  crítica  y  resitencia  en  la educación.    Madri/Espanha: uned,  1986.  In  Trilha  do Aprendente – Introdução a Educação a  Distancia, Vol. –I, pág.01. 
RODRIGUES,  Adriano  Duarte.  Estratégias  da  comunicação. Questão Comunicacional e Formas de sociabilidade. Lisboa: Editorial Presença, 1990.

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